Harri Pälviranta (Finlândia, 1971) é um artista fotográfico e investigador. Doutorado em Fotografia pela Aalto University School of Arts: Design and Architecture, em Helsinki (2012) e mestrado em Media Studies pela University of Turku (2005).
Recentemente teve trabalhos integrados em exposições no Fotomuseum Winterthur (Suíça), Museu Benaki em Atenas (Grécia), Kunst Haus Wien (Áustria), Museu da Cidade de Helsinki (Finlândia) e Deictorhallen, Haus der Photographie (Hamburgo, Alemanha), e exposições individuais na Galeria H2O, em Barcelona (Espanha) e no Museu de Fotografia da Letónia em Riga (Letónia). Em 2007 ganhou o prêmio PhotoEspana Descubrimientos e em 2010 o prêmio LeadAwards em Hamburgo. Em 2020, foi premiado com uma bolsa de investigação de quatro anos, pela Fundação Cultural Finlandesa (2020-2023).
Nos interesses artísticos de Pälviranta estão questões relativas à violência e à masculinidade, ambas presentes no seu trabalho. Como Slavoj Žižek, Pälviranta vê a violência como uma prática diversa: pode ser vista como subjetiva e objetiva, e pode assumir formas simbólicas e sistêmicas. A sua compreensão da masculinidade também é estratificada: a masculinidade pode ser vista como culturalmente codificada e presente, perpetuando-se no dia-a-dia.
Teoricamente, grande parte de sua obra prática pode ser categorizada como documental. No entanto, no uso de Pälviranta, o documentário não se refere apenas ao documentário clássico, seu trabalho activa conceitos críticos dentro do discurso pós-documental. Em projectos recentes, ele aproxima-se da metodologia do arquivo e a documentação passa a ser sinónimo e também meio, para produção de imagens.